Minhas
indulgências e penitências.
Anseiam
cobiças, sutis, verdadeiras.
Cúmplice
tanto, medos e carências.
Lembranças,
em palavras primeiras.
A
luz cansada passeia,
tenta fugir.
Saltar
da janela, se soltar pela rua.
Meia
luz, o tempo, para se
redimir.
Lembranças, com as marcas tuas.
Presença
formada, o tudo, inteiro.
Atitudes
suplantam, um abandono.
Sai
da miragem, para o verdadeiro.
Gira
na mente, incomodando sono.
A
meia luz, chega, e esbanja tudo.
Tua
bruma, no cheiro da espuma.
Meu
peito refeito,
acalenta mudo!
Encanto pedido, vicia e acostuma.
As coisas
dispersas, denotam
poder.
Entre
tanta coisa, essa de repensar.
A
verdade podendo,
resolvendo ser.
Fruta e gomos,para boca alcançar.
A
meia luz,
e tu
chegas todo dia.
Esbanjada
imagem, só para mim.
Esperando
eu tocar, com simetria.
Instante
da vida. Instante sem fim.
Jamais
serei eu, agora, depois de ti.
As
coisas mudam,
sem permissão.
As
coisas, que só, ás claras
eu vivi.
Incrustadas,
marcadas nesta razão.
A
meia luz, as luzes, assim, acendi.
E negando,
escrevi tanta saudade.
Quando
nega, afirma, somente
a si.
Juntando ao “grande”, suas
vontades.
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