Será
sempre, lembrado, meu querido.
Um namorado, nem pudestes ter sido.
A distância,
agora jamais
nos convém.
Viver
de solidão, ausentando um bem.
Por milênios aguardando, tu assim perto.
Tendo uma alma voadora, o corpo liberto.
Uma
lembrança , sempre em ti floresce.
Lavando meu amor,magoando entristece.
A porta
aberta, portanto, já fazendo hora.
Livremente arremessar , a angústia fora.
Procurando então acertar, sendo
assim.
Pintando nossa paz, nas nuances do fim.
Jamais
volveremos, enquanto tanto baniu.
Tantas mágoas, minha afeição impediu.
Saudades sobreviverão, como frias areias.
Volvidos nossos destinos, singrando veias.
Jamais viverei minha vida, pela metade!
A eterna
prisão, na fracassada liberdade!
Meio
termo, abrangendo a tua concepção.
Então abertas
portas,para nosso coração.
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