Antes,muito antes, do
por do sol.
Lembrando
teus olhos
dormentes.
Saudade
vigiando, todo
o arrebol.
Passando
por mim,tu nem sentes.
Enquanto
sou paradeiro
da lua.
Buscando
em ti, nova
postagem.
Minha
janela, portanto ainda tua.
Preparada
para qualquer
viagem.
Explodindo
sístole, meu
coração.
Espalhando
dor na minha cidade.
Disseminada como grama no chão.
Uma triste plantação da saudade.
Tua
voz, todavia ainda tão calada.
Teu
corpo recuando e tão distante.
Pela
tristeza, eu sentindo alvejada.
Como
pobre, atrapalhado retirante.
Antes
da noite acabar, pondo a lua.
Arremessada carta, tristonha no ar.
Arremessada carta, tristonha no ar.
Enviando
com esta, uma notícia tua.
Delegando qualquer aflição suavizar.
.
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