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quarta-feira, 6 de junho de 2018

SÓ EU TE AMO

Enquanto o mundo, procura uma novidade.
Prolongando assim, um encanto  cansativo.
Eu,ainda na mesma, envolvente  felicidade.
Dentro desta, enclausurada, assim eu vivo.

Enquanto, o tempo assoprando aos ouvidos.
Acordando  coração,quando nunca manifesta.
Perpassando os anos, silenciando os ruídos.
Quando absolutamente, só te amar me resta.

Todos procurando,a inovação, numa aventura.
Lenitivo enquanto ,a solidão tristemente afeta.
Em repetição, singular imagem, ainda perdura.
Mesmo quando, recorrente ausência ,isso veta.

Contrastando, com todas a regras imagináveis.
Reparando as pontes, para semelhantes seres.
Transitarem constantemente, elos  incansáveis.
Ante um por do sol, tão sonhados amanheceres.

Minha constatação única, referido zelo apraz.
Quando acorrentada, uma liberdade proclamo.
A mesma  imprudentemente, levemente assaz.
Disseminada liberdade expressa, só eu te amo

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Querida amiga, que lindo esse poema, mostra muita sensibilidade e mostrou-me um sentimento que também me causa desconforto: a solidão, num tempo qualquer! Aliás, não é só a mim que incomoda, são muitos, estamos num mundo cada vez mais cheio de tudo, mas numa altura da vida podemos virar o fio. que Deus nos proteja!
Beijo, amiga, como sempre, uma sensibilidade aprimorada!
Boa semana!