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sábado, 2 de junho de 2018

TACITURNAS

Quando tecendo isolamento, num silêncio meu.
Talvez, jamais entendendo, palavras tão mudas.
Silêncio, deparando  aos poucos, tanto me deu.
Como uma elevação brotando, de flores miúdas.

Se tudo na vida fosse imediatista, porque então.
Aguardando  milênios, eu passei tão esquecida.
Percebendo  mãos fortes, como expressões vão.
Aos poucos e devagar, demudando a minha vida.

Quando nos invadimos, vimos poucos caminhos.
Contudo, equivalendo muitos, originam confusão.
Uma citação a mais, dentre os meus pergaminhos.
Portando simplesmente, insistente  determinação.

Não, porque me impusestes, ou me delegastes.
Mas, pois  encontrei dentro de mim, assentado.
Alocução tom elevado, vergando graves hastes.
Em palavras taciturnas, em meu campo regado.

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