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quarta-feira, 18 de julho de 2018

A ALMA

Jamais a solidão,nos tempos esvoaçados.
Detritos outonais, a antever uma  estação.
Arco flexível ante a íris, cromado, vergado.
Juntados  aos expressos, assim curvarão.

 Esvoaçando nos versos mais doces, até,
Nuances a miscigenar, os sonhos, então.
Enquanto ornamentados, nas  elites da fé.
Desandados  redemoinhos, em ebulição.

Simples, a entender, as escritas tortas.
Dentro de novas opiniões, abrolhando.
Sorriso serenamente, abrindo as  portas.
Sem mistério, atinado, vai  doutrinando.

Alegrias, curvas utópicas  sucumbidas.
Como nuvens juntadas, tão lentamente.
Assim, serenas, como  ventos diluídas.
Repousam, ao sonho, o mais evidente.

A alma, sempre, feito  eterna guardiã.
Leve aragem, nos dias amadurecidos.
E na janela  estrelas, mocidade anciã.
Convidando corpo, abastados sentidos.

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