Reinando o inverno, uivando em ventanias.
E dentro do meu
coração, essas areias frias.
Vendo os teus rastros, permanecidos ainda.
Passou verão inteiro,o inverno quase finda.
Tuas miragens ao vento, sombrias e geladas
Semelha tristemente, gaivotas em revoadas.
Gélidas, taciturnas, quão tristonha invernia.
Tua constante lembrança,apagando alegria.
Um mar, assim, como tu,altivo e garboso.
Deita suas espumas, dentre vento oneroso.
Então ria
espionando, as tristonhas areias.
Como sangue correndo ,pelas minhas
veias.
Quando tua lembrança, numa combinação.
Ocupando todo espaço,apertando coração.
Rápidas corredeiras,levando num embrulho..
Ouvindo uma sinfonia,o teu imenso barulho.
Quando tua ausência, deixando mar incidir.
Pondo imensa distância, só para nos dividir
Pondo imensa distância, só para nos dividir
Um coração apertado,tu friamente permeias.
Saudade a peregrinar, pelas minhas
areias.
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