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domingo, 22 de julho de 2018

ARGUMENTOS

Eu busco tantos argumentos internos..
Logo depois, também as justificações.
Porém, ao sobreviver tantos invernos.
Pressinto, devo me cobrir de perdões.

Pela falta do amor próprio, deixando.
Essa minha pessoa, tão abandonada.
Jamais entendendo, e desde quando.
Posso viver de migalhas de um nada.

Doravante, todos argumentos meus.
Serão exclusivamente, só para mim.
Se procuro o bem,limpando os breus.
O mesmo, retornando me toca enfim.

Sem argumentos para facilitar a vida.
De quem sequer lembra que eu existo.
A verdade, uma luz que trago inserida.
E eternamente por ela vivendo insisto..

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