Ventanias
derrubando nas ribanceiras.
Folhas
livres, caindo soltas,
pelo chão.
Céleres
rodopiando, vivas corredeiras.
Reproduzem
gemidos, e reclamação.
Orvalhados
prantos gotas derradeiras.
Assim
levadas, dentre a precipitação.
Visíveis
ventanias, antigas maneiras.
Folhas
mortas, num outono temporão.
Ventanias,
com passeios dilacerados.
Ruidosas
baladas, como choradeiras.
Adentrando
os taludes escancarados.
Delicadas,
e rudes flores alvissareiras.
Folha
semelhada, um coração asilado.
Representando,
quando horas serenas.
Deixaste
o afeto, em um canto jogado.
Em
lugar de amor, indiferença apenas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário