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sábado, 28 de julho de 2018

LETRAS

Á tarde, enfastiado olhar, da espera, porém.
Cansada
eu, quando naquela  linda manhã.
Absorta numa alameda,
silenciada também.
Dormente sol pintou
na tarde, a cor de maçã.

E
pousando, com desajeito perfeito, em ti.
Até bem do
fluxo, aonde vinha a felicidade.
Numa fresta, quando a lua espiou-me, senti.

O calor imenso, em mutirão, em veracidade.

Calou-se a demolição,
em coragem baldia.
Temor dissolvido, na imersão
daquele  mar.
Sorrio, conto estrelas, depois
daquele  dia.
Porque comigo mantinha ,a graça de amar.

Nem arrazoando saudade, nem vendo voltar.
Onde recurvos
encolheram, minhas alegrias.
Vivas agora, ocres tardes, eu
consigo sonhar.
Engavetando  letras, apuradas em cortesias.

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