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sábado, 14 de julho de 2018

MEMÓRIAS

A fábula brejeira, em consolidação.
Um vento  movido, em aceleração.
Parece minguar,  memórias táteis.
Redemoinhos, as páginas voláteis.

As estações de flores, em partida.
Frio e primavera, plagiando a vida.
Contando o tempo, a abrangerem.
Memórias doridas, a se resolverem.

Recordações incautas, encolhidas.
Passeiam no domingo, as avenidas.
Ingênua aspiração, só para  reverter.
Memória girando, saudade entreter.

Corações doridos, flores murchadas.
Uma ventania, deitando as floradas.
O coração palpita, sob as memórias.
Uma lembrança,as mesmas histórias.

Vão resumindo, um período passado.
Uma recordação, um peito  sufocado.
Solturas memórias,parecendo levitar.
Saudoso  pensamento, vêm dominar.

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