Assim
enamorados, solteiros, também
casados.
Entre
perdidos e achados, amantes
suscitados.
A
semente do amor, brota sem tempo, sem hora.
A
trova e seu trovador, a linda lua o sol
namora.
Raio
beija a montanha, a tarde que beija o mar.
Abelha
se assanha, conjugando verbo polinizar.
As
cores enamoradas, dando vida para
pintura.
Gustativas
incorporadas, horizonte na curvatura.
O
rei ama sua rainha, súditos têm suas belezas.
Animais
sem fugirem á linha,
amam as
realezas.
Gerundiando
verbo amar, impossível enumerar.
Passarinhos
inflamados, vivendo a passarinhar.
O
verso que ama a rima, prosa ama o poema.
Água
ama rio acima, Martins amando Iracema.
Carta
amando cordel,
bilhete amando
algibeira.
Estrela
amando o céu, vale amando ribanceira.
Amor
jogado ao vento, sobre o nosso planeta.
O
mais nobre sentimento, retirado da gaveta.
E
se amo, falo de amor, para jamais esquecer.
Palavra
de cobertor, fazendo o gelo se derreter.
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