Lembrança
tardia retoca o coração.
Matizes
abafados, da pavimentação.
Dialeto
qualquer, o indefinido salto.
Simplificado
ocaso, rodando asfalto.
Dentre
real valor, tão descomedido.
Estirado vento, vem desprevenido.
Repetindo serenata, soltada feição.
Ocre
ensolarado, uma constelação.
Capacitando,
uma inclusão revogada.
Assentada
na tarde, uma tez dourada.
Longínquos
montes, e ornamentados.
Raios
de sol, acenam desembrulhados.
Beleza
colossal, dormindo horizontes.
Perdendo
nitidez, enevoando montes.
Abrindo
fenda, o pensamento, o olhar.
Legitimado
amor, exposto contemplar.
Assim, inegável, assumido livremente.
Suntuosa
moradia, alegoria recorrente.
Movimentando aragens, feito mutirão.
Curvando
o horizonte, beijando o chão.
E
vens como estrela, em noite adentro.
Festiva
estamparia, arriada no centro.
Como
astro, antecipado em uma festa.
Observada
uma noite, vista pela fresta.
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