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quinta-feira, 19 de julho de 2018

TOQUE

Feito  neves caindo, ou  novelos esbranquiçados
Aos poucos, completamente, imperceptivelmente.
Juntando  aos teus semblantes calmos , nublados.
Vai saindo pelas portas dos dias, só o tempo sente.

No passado, talvez, tendo passado, nosso caminho.
Como um rio de águas correntes, em  nosso curso.
E nos dias de lonjuras, distanciado, separado ninho.
Alma carente, num lugar qualquer, exíguo discurso.

Passaram felizes as manhãs, acordando nascentes.
Nossas histórias, livro de memórias, confinamentos.
Nortearam  condutas tão inusitadas,  e reincidentes.
Não era hora certa, só nossos dias, em movimentos.

Custando a crer, quando  apagava, em nosso olhar.
Os ponteiros, rodaram, fazendo as horas passarem.
Mas, neve posta em alegria, tua mão,vem me tocar.
Impossibilitando  anseios, tal  força ,então negarem.

O toque do tempo,relutando,mostrando uma hora.
Simplesmente, nem somos donos, de nós mesmos.
Esticando uma linha, como uma pipa indo embora.
Tendo as  estrelas nascentes, nos mesmos esmos.

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