As
lembranças entrando pelos vãos.
Lágrimas
nos olhos, sorriso também.
Enquanto
tinha, o presente nas mãos.
Indagando,algo mais,possuir também.
Vácuos
do passado, cruéis cortantes.
Silenciosa
estátua, aos pés da cama.
Contrastes mortuários, tão intrigantes.
Simples
absolutismo, quem não ama.
Violetas
nas vidraças ,florindo á vida.
Emoldurando
um quadro, felicidade.
A resignação, fortemente espremida.
Desejos temperados para veleidade.
Esperanças presas simplesmente.
Sensação, sofrimento, só um sabe.
A
quem portar, o coração prudente.
Imenso
fardo, que numa alma cabe.
Saudade
pairando ,num vácuo triste.
Desertada presença,a tua ausência.
Tomando outra forma, o amor resiste.
Compondo outro amor, sem carência.
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