Vai
roçando os telhados das casas.
Riscando
céus, em transparências.
Ventando
saudades, criando asas.
Numa
temporada, de eloquências.
Uns
ventos ligeiros,
imaginando ser.
Ir
e voltar, sendo
livremente intensa.
Sentimentos
iniciais, para entender.
Acalanto
das tardes, a recompensa.
Os
ventos sacramentadas orações.
Invocando
aos céus, todos os dias.
Luzes
solares, anunciando verões.
E
neles, agregando as ventanias.
Os
ventos clareiam, as vontades.
Insistindo,
teimando em me levar.
E
dentro de mim,só tempestades.
Ventania
ligeira ,para
me espalhar.
Eu dando asas, para imaginação.
Pegando
uma carona, na poesia.
Ventando,
tocando o teu coração.
Quando
sempre, me induz alegria.
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