Tu és mestre, inspirando devoção.
Porém, eu ainda, tantas cicatrizes.
Carregando meu mundo, nas mãos.
Mas, estando eu,entre aprendizes.
Tens uma sutileza, tão avançada.
Eu ainda tentando, me encontrar.
Permanentemente, tão acanhada.
Quando tanto ainda, a
desvendar.
E por uma porta, evidente e clara.
Pressentindo eu, no mesmo lugar.
Feito brilho, uma constelação rara.
Voltando e sempre, para reinspirar.
Abrigado em peles, luares, veludos.
Então comandas, sensação atinada.
Sendo dois poemas em um, contudo.
Minutado livro, com frases douradas.
Aparentado esquecer,lembra todo dia.
Sei tu permaneces, lembrando de mim.
Fugindo tu varas, numa porta sombria.
Mas de volta,tu transportas um jardim.
Protegendo tu, em teus sentimentos.
Eu
arrancando, a tua venda da face.
Não tendes força, só tais momentos!
Eu vivo brincando, com o tal impasse.
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