Quando
enfadada eu vinha, te vi.
Em
uma esquina, tão atribulada.
Passaste
por mim, só eu percebi.
Seguindo
então,
minha jornada.
E
trombei contigo na multidão.
Tantas
vezes, depois desse feito.
Queria
só resvalar, em tua mão.
Pedir
desculpas, pelo mal Jeito.
Ainda
que um dia, tu me olhaste.
Esgueirando, condutivas linhas.
Cumprimentei-te
cumprimentaste.
Nossos
repentes. Nossas advinhas.
Encontrando
em felicidade, enfim.
Porém,
receita, desta, jamais tinha.
Assim
conhecendo, conheci a mim.
Então,
descobri, de onde eu vinha.
De
onde um sol, brilha tão quente.
Todavia,
um inverno rigoroso tem.
Quando
os limites, pisando rente.
Descobrimos,
os opostos também.
Sempre
precisada, tu meu oposto.
Para
meus cálculos, exacerbados.
Quando
aceito, com muito gosto.
Assim adotamos, opostos velados.
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