Linda
noite, pedindo licença ao sol.
Deitando serena, com seu nanquim.
Pintando montanhas, todo arrebol.
Leveza
impregnada, no verde capim.
A
noite do zelo, de um bem amado.
Contendo
o presente, no silencioso.
Estrelas
surgindo, um brilho lustrado.
Caindo
palavras, dentre um luminoso.
Uma rua
cochila, cheirando saudade.
Eterna noite morena, ruindo descalça.
Uma triste sereia, a gastura do abade.
Como
cesto florido, ausência da alça.
Qualquer
coração, sentimental retém.
Dentre mesmas emoções, tão antigas.
São
algumas que vão, outras que vêm.
São
mil alicerces,para mesmas vigas.
Como,
num guarda chuva de pontas.
Unindo
único mundo, completamente.
Feitio de um rosário,e coloridas contas.
Assim
a primavera, garante a semente.
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