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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

DESPROVIDOS

Sempre, a saudade costuma.
Pelo menos uma vez por dia.
Visitas sem pressa alguma.
Tentando apagar a alegria...

Desprovida alegria, nem sente.
Quando a saudade aproxima.
Uma interrogação recorrente.
Como uma ponta de esgrima.

Alegria murcha, feito flor.
Quando esquecida no vaso.
Um colorido quase incolor...
Fome e iguaria de prato raso.

Porém, triste lembrança depois.
Olvidada com tua presença.
Desprovidos da dor, os dois.
Solicitando á saudade licença

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