Acintosos os beijos guardados.
Quando se soltam e sempre vão.
Como canção aos ventos jogados.
Entrando livre por qualquer vão.
As estrelas destes sonhos meus.
Vestem teus olhos iluminados.
Que me resguardam dos breus.
Porem, corpo dorido prostrado.
A tua revelia,eu permaneço.
Sem escolhas e amordaçada.
Que por
vezes, eu
nem mereço.
Inconsequente e aprisionada.
Fortes lastros,
compondo
assim.
Quando a vida,
manda recado.
Já nem sou dona de mim...
Sei do quanto tenho lutado.
E assim como ambulante.
Oferecendo meu
coração...
Sou um livro numa estante.
Raiando modula inspiração
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