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terça-feira, 23 de junho de 2015

MEIA ESTAÇÃO


A rua enchendo  de gente.
 Perambulando quase á toa.
Saudade esmiuçando rente.
Enquanto uma música soa.

Em cada esquina, novidades.
 Também, uns citados preços.
Pelas ruas de minha  cidade.
O teu nome, o teu  endereço.

Sonho virando densa fumaça.
 Mas  também ,uma realidade.
Passeando no meio da praça.
Lembrando amor, a tua cidade.

Havia um nó, no meu peito.
 Feito enrosco, feito gravata.
Aflita tristonha, vivo sem jeito.
Portando, a dor que me mata.

 Jamais fora numa primavera.
 Muito menos, fora um verão.
Tampouco, o  livre outono era.
 Apenas deixaste, meia estação.


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