Teus
olhos, os dois lindos espiões.
Estrangeiros,
nesse teu
semblante.
Subindo
e descendo, os espigões.
Marcando devagar, o meu instante.
Teus
olhos, enleiam conformidade.
Colocando
o meu rosto, tão corado.
A
timidez compondo, uma verdade.
Ajuizar
sucessivo, meu
doce amado.
.
Olhos,
varam meu telhado, secreto.
Visitando,
os meus compartimentos.
Quando
lacrimejando, furando teto.
Retirando
diferença, põe
argumentos.
Olhos procurando,numa montanha.
Acelerada
tarde, morrinhenta e linda.
Cotidiano
brilho, e assentado arranha.
Horizonte,
crepúsculo, na luz advinda.
Olhos,
guardando, contidos segredos.
Escondendo,
a estampada declaração.
Triscando
levemente, os meus
medos.
Facilmente
fascinantes, teus
olhos são!
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