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quinta-feira, 29 de junho de 2017

CAMINHEIRO


Enquanto numa noite, tranquila espera.
Qualquer sonho abrolhando, recomeçar.
Como plantadeira, somando primavera.
Quão florida, esta sempre, pretende estar.

Dorme feito, uma doce criança, então.
Quando a vida cansada, pede descanso.
Silenciando os ventos ,e tapando o vão.
Braços de Deus, enquanto feito balanço.

Triste caminheiro, dormindo cansado.
Assentado, libertado, embaixo do luar.
Porque o dia silencioso, saiu apressado.
Com sol sonolento, num lustro a piscar.

Atrás da montanha, a lanterna sumiu.
Ficando esta tal, um imenso travesseiro.
Em toda noite, uma alcova livre aderiu.
Sentindo a monotonia, de fosco luzeiro.

Dorme caminheiro, sob o olhar divino.
Enquanto do mundo, coisa nula  resta.
Porém, ao que fizerem, a um pequenino.
A avultada conta, alguém sempre presta.

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