Enquanto
numa noite, tranquila espera.
Qualquer
sonho abrolhando, recomeçar.
Como plantadeira, somando primavera.
Quão
florida, esta sempre, pretende estar.
Dorme
feito, uma doce criança, então.
Quando
a vida cansada, pede descanso.
Silenciando
os ventos ,e tapando
o vão.
Braços
de Deus, enquanto feito balanço.
Triste
caminheiro, dormindo cansado.
Assentado,
libertado, embaixo do luar.
Porque
o dia silencioso, saiu apressado.
Com
sol sonolento, num lustro a piscar.
Atrás
da montanha, a lanterna sumiu.
Ficando
esta tal, um imenso travesseiro.
Em toda noite,
uma alcova livre aderiu.
Sentindo
a monotonia, de
fosco luzeiro.
Dorme
caminheiro, sob o olhar divino.
Enquanto
do mundo, coisa nula resta.
Porém,
ao que fizerem, a um pequenino.
A avultada conta, alguém sempre presta.
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