Porque escondes no coração?
Esse teu jeito único de amar.
Impelido encanto, dar
vazão.
Suprimindo igualmente sonhar.
Escondido coração, esperneia.
Deixando marca esparramada.
Correndo amor, por entre veia.
Calentura tanta, exteriorizada.
Sangrando, um verso cortante.
Brotando lágrimas, dentre olhar.
Uma música, sempre a vazante.
Como maré cheia, fazendo vazar.
Tantas lágrimas, tuas corredeiras.
Jamais embaçam qualquer visão.
Quando, em revelações primeiras.
Adentrando a alma, como
vulcão.
Porém, segues fintando ser frio.
Assim, nenhuma saudade sente.
Como segredo, assentado no rio.
Some borbulhando fluentemente.
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