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domingo, 3 de setembro de 2017

CLARIDADE

Quando uma lua, assentando prata.
Acendendo, delicadamente um luar.

Repassando,vem lustrando as matas.
Assim 
circundantes, abraçando  mar.

Quando destoa, a irrelevante disritmia.

Descondensa,inexplicada compreensão.
Os segredos
apressados,na tal embolia.
Recostados, e amparados, nessa visão.

Quando
paira,a estonteante semelhança.
Assim
simulando, na extremada ligação.
Enquanto
pesada,uma florada balança.
Harmonizando fluentemente, a criação.

Quando da brisa, calmamente chama.
Quando o sol, retinindo tão escaldante.
Um corpo
exausto,comumente  reclama.
A busca contínua, no debruçado instante.

Quando o
mar,brandamente assentado.

Mediante, meu sonâmbulo pensamento.
Que recluso
dormindo,sonho conjugado.
Seculares profundos, neste encantamento.

Quando uma
acepção,tornando sentida.
A vida
novamente,resolvendo reflorescer.
Tempo melhor
sempre,mantendo
por vida.
Vossa claridade, no memorável, esclarecer.

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