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segunda-feira, 21 de maio de 2018

FISIONÔMICAS


Um sol rosado e sonolento, um olhar mesclado.
Emoção desenhada, como amor bem lapidado.
Marés fisionômicas, clamando escondido rosto.
Entardecido , mantido dentre, casto olhar posto.

Registrada nuance,quanto longínqua intrigante.
Tocante numa doçura, abrandando  irrelevante.
Beijos esquecidos, ziguezagueando recuo triste.
Somando saudade, enquanto só o amor resiste.

Entardece o enlevo cotidiano, o bendito recado.
Feito a emoção sem cura, o suplício adocicado.
Teu retrato parecendo nuvens, feitas de sonhos.
Desenhando  poema, tua imagem eu componho.  

Intuindo perene amplexo, daquele tão somente.
Expedido um recado, em meu corpo, já ressente.
Meu amor esperando, em esquinas do passado.
Precisamente, novamente, como foi despertado.


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