Tarde
cansada refletindo na vidraça
Piscando sonolenta natural
do céu.
Um
arco íris cobrindo
como um véu.
Vindo
aleitando asfalto, como
graça.
Gumes em lidas, assim, se chocam.
Mas, mansidão,
apascenta melodia.
Letárgica
magia, e espremida euforia.
Que vem de onde, mistos se alocam.
Homens
também enfadados,
e tristes.
Acelerados,
em suas máquinas jazem.
Vozes
de escombro, um barulho fazem.
Um
som de saudade, meridiano
insiste.
É
simplesmente uma
demonstração.
Enquanto,
e todo dia, todos enfrentam.
Quando
ostentação, outros
aparentam.
Um simples mortal,
e sua dura missão.
Sem
olhar para trás, entardecido
segue.
Caminho
permanente, entre ocupados.
Enquanto
sancionadas leis, os
alienados.
Trabalhadores, estes, Deus que os regue.
Uma
persiana permitindo uma intimidade.
Focando
avenida, na tarde acorrentada.
Correndo
e constantemente, está parada.
Enquanto,
acendem, as luzes da cidade.
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