Mar, um
segredo encantado.
Devagar,
fugindo nas águas.
Um
mar lento, sonho agitado.
Como
embarcações, mágoas.
À
tarde, presumindo resfria.
Eu
sentindo tanta saudade.
Por
amar, quem não
devia.
Lavrada,
numa tempestade.
Em
minha confusão noturna.
Em
meu sonho, uma melodia.
E
ás raias, da claridade diurna.
Soa
então, mesma
melancolia.
Ondas
saltando, solidão tocam.
Em
minhas areias
encharcadas.
Inacabável,
saudade, enfocam.
As ondulantes, queixas jorradas.
Tão
simples quanto ver o
mar.
Concebi
contigo,simples assim.
Porém,
vendo o
tempo te levar.
E
imensa solidão, junto de mim.
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