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segunda-feira, 17 de setembro de 2018

COSTUMO LEMBRAR

Lindos arrozais, branquejando  flores
Minúsculos colibris, e tecidos ninhos.
Sinfonia, em corais dos passarinhos.
Exóticas flores, em delicados odores.

O sol caia, entre os eretos coqueirais.
Ocre em róseo, a chama a bruxulear.
A minha janela, a minha sala de estar.
Hora da cura,  canto dos bambuzais.

Portal solene, sucumbindo na canção.
Caindo ás cercanias, o manto multicor.
Parcos coaxares, a um gemido indolor.
Sem hora, indo embora, desde então.

Tanto perdida, procurando as casas.
Um  proposital lapso, tirando história.
Parecendo divagar, a nova memória.
Doce passeio, recreio, voo sem asas.

Costumo lembrar sempre, na saudade.
Embora já ficaste, numa curva distante.
A cor do antigo moinho, a roda gigante.
Fantasias tantas, nas antigas verdades.

Um comentário:

Tais Luso de Carvalho disse...

Belo poema, querida amiga, postamos coisas semelhantes!
Nossas almas estão em sintonia!
Beijo, minha querida. Uma ótima semana.