Como a violeta, deitada num
vaso.
Rodeada, dos exemplares tão
iguais.
E também sendo, um rio bem
raso.
Ameaça alguma, abonando
jamais.
Como uma estrela, tão
simplificada.
Contendo o interesse,
determinado.
Simples quanto, não sendo
tocada.
Como o amor partido, e despetalado.
Um cheiro dispersante, da
manhã.
Voando na fumaça, como o gosto.
Perfumado café, na padaria anciã.
O sabonete, com a água no
rosto.
Lento o corpo, esperando
ensaio.
A rua chamando, para recomeçar.
A chuva fina, causando o
desmaio.
Quando sol aguardado, para
raiar.
Um pensamento, teimoso
empaca.
Determinando, um estendido
sono.
Uma saudade, fingindo a
ressaca.
Numa rua deserta, o teu
abandono.
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