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domingo, 13 de janeiro de 2019

NENHUMA

Dormindo, num  silêncio eterno.
Repousando nas estrelas, talvez.
Quando ecoar amor, saudade fez.
Eternamente, em mim emberno.

Sem sonho, as noites passam.
Umas perguntas, sem resposta.
Minha alma, rasgada em posta.
As solidões sofríveis ,ameaçam.

Uma esquina, sem tua imagem.
Uma luz parada, sobre um poste.
Deixando que lembrança encoste.
Formada  numa noturna miragem.

A minha janela, também calada.
Teu lindo rosto, sumindo devagar.
Fotografando, eu sigo num lugar
Mas, nenhuma palavra articulada.

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