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domingo, 3 de março de 2019

IMAGEM

Qual imagem, numa sombra cresce.
Esgueirando os muros, dos jardins.
Juntamente contudo, sobe e desce.
Livre pensamento, ou coisa assim.

A noite estende, misteriosa nuance.
Lençol cândido, á estrelas, bordado.
Juntado encanto, abonando alcance.
Fleuma da lua, o divinal magistrado.

Sombras das nuvens, desaparecem.
Ofertando passagem, para imensidão.
As madrugadas bruxuleando  crescem.
Inspirando versos, compondo  canção.

Rompendo um dia, vem desbravando.
Resquícios perdidos, numa escuridão.
Os raios de sol, surgem cantarolando.
E deslizando, de luz, deixando raspão.

A imagem perdida, dentro do ocre sol.
Centralizando tudo, dividindo ao meio.
Perambulando lenta, rodeando arrebol.
Esperando uma tarde,  elevado esteio.

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