Qual
imagem, numa sombra cresce.
Esgueirando
os muros, dos jardins.
Juntamente
contudo, sobe e desce.
Livre pensamento,
ou coisa assim.
A
noite estende, misteriosa nuance.
Lençol
cândido, á estrelas,
bordado.
Juntado
encanto, abonando alcance.
Fleuma
da lua, o
divinal magistrado.
Sombras das nuvens,
desaparecem.
Ofertando
passagem, para imensidão.
As
madrugadas bruxuleando crescem.
Inspirando
versos, compondo
canção.
Rompendo
um dia, vem desbravando.
Resquícios
perdidos, numa escuridão.
Os
raios de sol,
surgem cantarolando.
E
deslizando, de
luz, deixando raspão.
A
imagem perdida,
dentro do ocre sol.
Centralizando
tudo, dividindo ao
meio.
Perambulando
lenta, rodeando arrebol.
Esperando
uma tarde, elevado esteio.
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