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sábado, 18 de janeiro de 2020

SEMELHANTES

Se fôssemos semelhantes, sem sentido.
Sensibilidades, gostos, tais percepções.
Um invisível exposto, em plenas visões.
Método seria, desagregado, e expelido.

Nas cores da pintura, o óbvio, somente.
As letras repetindo, uma inalterabilidade.
A dor, a alegria, num jogo de validade.
Tal e mesma coisa, única, tão divergente.

Se todos fôssemos parecidos, entretanto.
Em cunho único, em cunho benevolente.
O Céu e a Terra, fundidos e unicamente.
Quão indefinição, anjos, homens, santo.

As orquestras nasceriam, como costume.
Igualmente, repetindo mesmos acessórios.
Artífice toca o divino, entre atos divisórios.
Enquanto apenas, tendo da arte, o lume.

Porém , qualquer beleza, sempre esconde.
Em meandros, encantamentos divergentes.
Tentando obedecer, germinadas sementes.
Brotado, ausentado saber, quando, onde.

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