A
saudade fizera eu renascer contigo, com tua imagem no coração,eu que vivera mil
anos tão solitários, contudo tua presença, mesmo que eu não quisera, trouxera
um ar de felicidade no meu espelho.
E
pela vidraça, eu vira a lua esplendorosa, que supostamente brilhara para mim...
Onde
andaras tu, que o meu coração tu resolveras calar, e puseras em meu rosto, uma serena
tristeza, mesmo com a felicidade me abraçando todos os dias, nas pessoas de
meus entes, no amor que me mantém próxima de mim, elevando minha alma a uma
condição especial.
Porém,
entendera eu, depois que voltaras.
Faltara
tu!
O
amor próprio me mantivera silenciosa, querendo ouvir o coração...
Faltara
teus defeitos, tão meus também, faltara a emoção que nos unira, faltaram as
palavras que nos resumiram.
Esquecera
eu,rapidamente, como dissera bom dia, á longa distância...
Quanto
esperara olhando as estrelas no céu, uma tela fria, imaginando uma praia, um
jardim e também uma estrada longínqua, como os anos que nos distanciaram,
deixando apenas lembranças, para sequer poder sonhar.
Porém
voltastes!
Depois
de longa data, com tuas bagagens amareladas pelo tempo, tivera meus poemas
perdidos, rasgados, durante a caminhada, porém asseverara carregar contigo
minhas lembranças.
Tudo
tão explicado!
Bastara
apenas eu acreditar...
Onde
andara meu coração nesse tempo todo, que em momento algum se manifestara?
E
agora, abraçara teu retrato, feito velho conhecido, feito coração cativado,
reconhecendo uma imagem eternamente feita de retalhos dos dias, retalhos de
recordações.
Tua
presença perpassara meus sentidos, pois eu pressentira a permissividade deste
coração teimoso.
As
estrelas com novas alegorias, exibiram um brilho, que eu conhecera, de longa
distância, norteando poesias, que tanto me arrazoaram sobre felicidade.
E de
portas abertas, e de olhos fechados, mantivera tua imagem no lugar de onde esta
partira.
E me
colocando ao teu lado, reiniciáramos uma nova jornada.
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