Amor seria o motivo, enquanto seria também.
O punhado de esperanças, estas não convêm.
Resvalando nas gavetas, encontrada na razão.
Carcomida pelo tempo, desertada assim então.
A razão que me fizera, tanto mal ao coração.
Dividida em retalhos, costurada em sensação.
Como poeta viajante,pela abóboda composta.
Como brilho faiscante, assim como a lua gosta.
Então deixando a revelia, pensamento viajar.
Brumas sobre nuvens, ao entorno deste mar.
Um tempo recorrente, repassando sensação.
Finta brilho diferente, repintando o tal de tom.
Esperança, uma caixa, segredando o segredo.
Seguindo lentamente, guardando engano ledo.
Uma palavra tão serena, deste dedo escorrega.
Razão contradizendo, o que o coração carrega.
O amor fugiu no espaço, a paixão escorregou.
Uma parca fantasia, nesse espaço esparramou.
Os termos envolventes, plagiando os milenares.
Vai causando um negrume, pelas vias estelares.
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