Sumira pois, como a estrela cadente.
Como ostra fechada, gaivota fluente.
Os meus sonhos ancorados no porto.
Uma alma ascendente, desejo morto.
Finastes tu, os meus sentimentos raros.
Tuas falácias, teus dardos em disparos.
Grande amor fenecido sob as tuas mãos.
Tristonho encolhido e vazando nos vãos.
Juntando os átomos, e tento reformular.
A tua efígie estranha desordenada no ar.
Um olhar expressado para inexpressivo.
O coração morto, ao que antes, tão vivo.
O tempo passado, pois, vai carregando.
Enquanto num amor, apagado ficando.
Quando nascera, como na latente vida.
Em inusitada certeza, quanto distraída.
Que fala, que sorri, que se movimenta.
Cheirando vida, que a verdade ostenta.
Como tela fria, pertencente aos fracos.
Para desalmados, na emoção em cacos.
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