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quarta-feira, 24 de junho de 2015

REDONDILHA


Surge  sol primaveril, luzes e brilho.
Flores estendem o dorso perfumado.
Vestem as planícies, cor de estribilho.
Encanto a prenunciar, um olhar alado.

A lua cumprindo, estações devagar.
Apreciada também, brilha no infinito.
Miúdos raios, a elegância elementar.
Leve relação, o  lindo cordel escrito.

Abrindo um livro, no infinito azulado.
Culto prestando amor, com elegância.
Ainda na poesia, vazando o iluminado.
Divagando livre, a qualquer instância.

Esplêndida primavera eclodindo limiar.
Limite da esperança, vistos da vidraça.
Quando decidindo, na certeza esperar.
Não quando vive, e sim, quando traça.

Frêmito, nas ventanias inesperadas.
Fazendo dentro da rua, solitária ilha.
E a minutar, em nuances soletradas.
A mais perfeita,  elegante redondilha.

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