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sábado, 30 de janeiro de 2016

ENCONTRO

Ao deparar num silêncio, das explicações.
Quando, podem variar de acordo,talvez.
Facultam contrastando, as novas emoções.
Alternando sempre,vão uma da cada vez.

A lua nada diz, mas o poeta,só, e apenas.
Remexe dentre alma, arrebata inspiração.
E quando da lua ausentada, noite morena.
Salpicando o céu, como uma outra razão.

Razão esta,jamais possuída, ao contestar.
Um brilho da verdade,que te acompanha.
Como colocar no deserto, um imenso mar.
Essa sensação,que uma incerteza arranha.

Eterna aprendiz que sou,enquanto a vida.
Reparando nos teus passos,tua passagem.
Então,silenciosamente,me vendo  inserida.
Em grande encontro,numa eterna viagem.



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