Vivo tanto,nesta minha procura.
E tentando saber, quem sou eu.
Sendo então, tal pobre criatura.
Em espelho algum, reconheceu.
Querendo saber, porque choro.
Raramente, enquanto eu penso.
Tanto amor, assim, tanto imploro.
Tendo no coração, lugar imenso.
Eu rezo sempre,pedindo perdão.
Por eu ser, eu assim, intempestiva.
Porém,ainda eu sou, só coração.
E me deixando, sempre a deriva.
Uma estrangeira, dentro de mim.
Arrastando alguma, adequação.
Uma bomba forte, sem o estopim.
Uma lonjura, na densa comoção.
Uma solidão lapidada, bem inteira.
Sem faltar nada, no deserto porém.
Como vento rodopiante, na ladeira.
Que
agitando, comumente me tem.
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