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segunda-feira, 25 de setembro de 2017

TÃO

 Tal coração sabe, exatamente como sou.
Porque ficara, assim tentando ser alguém.
Quando então, pela minha vida adentrou.
Quando assim mesmo,penso, ser ninguém.

Um meu orgulho ferido, descontando aferro.
Achando que eu mudei,tão definitivamente.
Quando em um espelhado, mas curvo aterro.
Desnudado, o que meu coração,assim sente.

Eu,como num verso, livremente espalhado.
Enquanto realmente, no momento confere.
Com quais medidas,ou vocábulo reportado.
Para determinar, onde o coração, se insere.

Exatamente assim, conduzida e entre tantos.
Erros necessitados,  para os possíveis  acertos.
Granjeei  sonhos,e entre gargalhadas, prantos.
Tão solta, tão Livre, desamarrada em apertos.

Toda condição tão inerente, sempre instiga.
Com qual esperança,ainda vou  confrontar.
Quando fazendo desta, uma pequena viga.
Forte, feliz, poeticamente,me encontro no ar.



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