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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

QUERIDO

Fluindo como pluma largada.
Enquanto, ventanias outonais.
Levemente, contudo tragada.
Ameaçando pousada jamais.

Exatamente, uma lembrança.
Fugindo buscando as paragens.
Revirando atinando esperança.
Galgando em faíscas a imagem.

Continuamente fluída, então.
Apertando, livre  esperança.
Silhueta vestindo um coração.
Cingindo novamente lembrança.

Costumeiramente, tu, então.
Seguindo, suturando o intento.
Resvalando, devagar o coração.
Aguardando, querido, momento.



2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Gosto de poema assim, quando não foge da realidade! Como entendi, belo poema, querida amiga!
Beijo!

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Obrigada minha amiga,ás vezes,a maioria do povo gosta de coisa doce,mas a realidade realmente é outra e apenas vamos fazendo de conta.Um prazer ter uma escritora de teu porte aqui.Um grande abraço!