Densa
névoa, em minhas areias frias.
Retesadas,
fotografando mar tristonho.
Sem
motivos, em tempestades baldias.
Quando distante, enxurrada
de sonho.
Como brilhante luar, prendendo tanto!
Priscas
de prata, em ti
fazendo chover.
Eu tão distante, em apoucado
recanto.
Assim
triste, e assim, somente
vou ser.
Quando um sol iluminar, um dia quente.
Estarei
atravessando, meu lado inverno.
Borbulhantes ondas, e
revoadas rentes.
Pensamento te alcançando, amor eterno.
Enquanto
sorrires, ao lado de alguém.
Os
tempos me
sorrirão, ao nosso jeito.
Dentro
do sorriso, morarei eu também.
Cedendo te abrigo, dentro do meu
peito.
Uma
noite, te mostrará lindas
estrelas.
Teus
dedos as apontarão, no horizonte.
Nelas, todas cartas de amor, ao revê-las
Guardado contigo,meu segredo não conte!
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