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quinta-feira, 19 de abril de 2018

RECONHECIDOS

Suponho sapiência, sem nada saber, entanto.
Entendendo raramente, quem eu sou apenas.
Representando,encenando,vivendo enquanto.
Pura veridicidade, numa escorregadela acena.

Entretanto da certeza,a verdade componho.
 Sonhos sequenciados, suprimento do  ideal.
Ás minhas incertezas, vertidos ares imponho.
Perambulando encolhida, extirpando o mal.

Meus segredos, reconhecidos, e muito bem.
Enquanto emergem brincando á minha tona.
Sensações companheiras, solitárias também.
Com olhar incisivo, numa calentura de Mona.

Empurram os dias, oscilações misteriosas.
Morando em mim, sem  minha permissão.
Sendo apenas espinhos, ou abril todo rosa.
Simplesmente morando, dentro do coração.

O meu amor, meu encanto, meu lindo sonho.
Quando ausentes palavras,negam  definição.
Outono estupendo, pano de fundo, do sonho.
Equilibrando devagar, o meu sóbrio coração.

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