Apenas, um
corpo, rosto a
mais na multidão.
Despercebido em meio, á espécie estranha.
Engasgando
o trânsito, o
acervo de papelão.
Tão
enganado, qualquer sentimento
arranha.
Uma multidão peregrina, passos apressados.
Inapreciáveis, quando aparece uma chance.
Contudo
detritos, descartes tão amassados.
Jogados longe, onde nenhum sonho alcance.
Contudo,
numa remissão de voz continuada.
Ressoando
ainda, como se passam mil anos.
Insensivelmente,
tão abertos para mais nada.
Linha bem forte, traçando os mesmos
planos.
Estamos
todos nós,buscando a nós mesmos.
Onde
nos perdemos, nesse imenso caminho.
Talvez
numa curva, em detrimento dos esmos.
Ou
apenas então, buscando o afeto,o carinho.
Freud
explica, porque alguém adotou errado.
Porque assim permaneceu, despojada a vida.
Porém,
simplesmente, ficou sonho entornado.
Dificilmente
da alma, alguém cura uma ferida
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