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quarta-feira, 4 de julho de 2018

SILHUETA

O tempo colando  letras, nas estações.
Assim voltando no caminho, e  relidas.
Silenciosas vêm, e nos ventos ouvidas.
Expressões entalhadas, nas multidões.

O vento, em milênios, nunca envelhece.
Dando formas, ás silhuetas tão baldias.
Som solitário, dentre  noite, ventanias.
Quando  soprado, brisa suave a prece.

A silhueta do tempo, dentro do vento.
O Produto da arte, revestida de alma.
Insolúveis passando, ao pensamento.
Lembranças trajando, nuance  calma.

Quando o passado, determinada  era.
Vindo o tempo, retroceder sensações.
O mesmo modelo, o  encanto impera.
Adornando  presente, de recordações.

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