O
tempo colando letras, nas estações.
Assim
voltando no caminho, e relidas.
Silenciosas
vêm, e nos ventos ouvidas.
Expressões
entalhadas, nas multidões.
O
vento, em milênios, nunca envelhece.
Dando
formas, ás silhuetas tão baldias.
Som
solitário, dentre noite, ventanias.
Quando soprado, brisa suave a prece.
A
silhueta do tempo, dentro do vento.
O
Produto da arte, revestida de alma.
Insolúveis
passando, ao pensamento.
Lembranças
trajando, nuance calma.
Quando
o passado, determinada era.
Vindo
o tempo, retroceder sensações.
O
mesmo modelo, o encanto impera.
Adornando presente, de recordações.
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