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quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

DESPRENDIMENTO

Eu te peço perdão, por não saber.
Administrar tamanha dor, sentida.
Abafada, meramente, por não ter.
Em presente, a  tua  efígie querida.

Sei, que te ocupas agora, somente.
Descansar nos prados, o  merecido.
Repouso tão suave completamente.
Compensando, um cansaço  vivido.

Quando bem pouco, ouvia queixas.
Apenas ocupado, em servir e vieras.
Simplesmente, tal dimensão deixas.
Flores no caminho, amor tu puseras.

Eu te peço perdão, por não definir.
Quão imenso amor, tu despertaste.
Passarei, o que me resta a discernir.
Desprendimento, o qual  ensinaste.

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