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domingo, 22 de dezembro de 2019

JUDIARIA

Um dia escreveste saudade.
E com devido, respeito a ela.
Expressando na serenidade.
Alvitre,eu  já nem caibo nela.

E tu num descaso, tão perfeito
.Pois a lua, deveras, tão sentida
.Fora o olhar, acertado no peito.
Deixando, a minha alma dorida.

Souberas anotar, singularmente.
Poema tão doce,  para amargar.
Plantio, de amaríssima semente.
Como pura  judiaria, para  brotar.

Assim repetindo,  consternação.
O feito fintando, um doce feitiço.
Feito água caída,  arrebentação.
Eu folha morta, dentre o reboliço.

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

Dolorido, querida amiga, mas muito belo!
Um lindo Natal pra você e sua família e um 2020 com muita paz, saúde e alegria!
beijo!

AMADORA DAS ESCRITAS disse...

Boa tarde minha escritora preferida!
Gratidão por esse carinho!
Um Natal em paz,do jeito que gostas a ti e aos teus.
Beijo no corção!