A
tarde caíra, como uma serenata.
Encrespando
leve, as ondas
no mar.
Borrando
de ocre, o verde
da mata.
Cingindo
de prata, o arbusto ciliar.
Montanha
dormira, e ligeiramente.
Enquanto
a tarde, deitara no sol.
Piscaram
brilhos, tão suavemente.
Tão
envolvente ,cercando arrebol.
Lua chegando, quando sol saindo.
Eternos
enamorados, tão milenares.
Um
lustro de esperança, eclodindo.
Dentro
da essência,os
vivos altares.
Aqui distante, eu fora anoitecendo.
Um breu nos dias, de minha espera.
Porém um anseio, vindo
nascendo.
Como um aguardo, de primavera.
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