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quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

SERENATA

A tarde caíra, como uma serenata.
Encrespando leve, as ondas no mar.
Borrando de ocre, o verde da mata.
Cingindo de prata, o arbusto ciliar.

Montanha dormira, e ligeiramente.
Enquanto a tarde, deitara no sol.
Piscaram brilhos, tão suavemente.
Tão envolvente ,cercando arrebol.

 Lua chegando, quando sol saindo.
Eternos enamorados, tão milenares.
Um lustro de esperança, eclodindo.
Dentro da essência,os  vivos altares.

  Aqui distante, eu fora anoitecendo.  
    Um breu nos dias, de minha espera.  
   Porém um anseio, vindo nascendo. 
   Como um aguardo, de  primavera.

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