Choveram
tais palavras tristes.
Invadindo
este meu
coração.
Durante,
tempestade dormistes.
Armado apogeu, de
alienação.
Vindo
o precipitar de granizo.
Lavando
assim, minha calçada.
Fora
como, o arremate indeciso.
Fora
pois, tanta palavra errada.
Choveram,
invencíveis saudades.
Das espessas nuvens,
silenciosas.
Sucintas
e grotescas, maldades.
Em tuas ventanias, melindrosas.
Como
a ventania arrebatadora.
Aplainando
uma tarde de verão.
Lavando
uma mágoa, portadora.
Dentre
uma imensa, indisposição.
Choveram,
nossas vozes
caladas.
Depois
chovera,o costumeiro
estio.
Mas
um arco, de ponta enlevada.
Pintara
colina, e na tarde
coloriu.
Um comentário:
GOSTO DE DIZER QUE A CHUVA LAVA A ALMA, POETICAMENTE FALANDO. MAS ESTA CHUVA QUE NOS APRESENTA NO POEMA É MUITO MAIS PROFUNDA, PERMEIA NÃO SÓ NA ALMA, COMO NO CORPO, NA CALÇADA,NA VIDA..A VIDA, NOSSA VIDA É ASSIM, ATRAVESSAMOS TEMPESTADES, BONANZAS E NOSSO CORAÇÃO SOFRE TODOS OS IMPACTOS, AMANDO, SOFRENDO, VIVENDO...amei teu poema, amo poesia.
ps. Carinho respeito e abraço.
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