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sábado, 18 de janeiro de 2020

ACORDO

Choveram tais palavras tristes.
Invadindo este  meu coração.
Durante, tempestade dormistes.
Armado  apogeu, de alienação.

Vindo o precipitar de granizo.
Lavando assim, minha calçada.
Fora como, o arremate indeciso.
Fora pois, tanta palavra errada.

Choveram, invencíveis saudades.
Das espessas nuvens, silenciosas.
Sucintas e grotescas, maldades.
Em tuas ventanias, melindrosas.

Como a ventania arrebatadora.
Aplainando uma tarde de verão.
Lavando uma mágoa, portadora.
Dentre uma  imensa, indisposição.

Choveram, nossas  vozes caladas.
Depois chovera,o costumeiro estio.
Mas um arco, de ponta enlevada.
Pintara colina, e na tarde coloriu.

Um comentário:

jair machado rodrigues disse...

GOSTO DE DIZER QUE A CHUVA LAVA A ALMA, POETICAMENTE FALANDO. MAS ESTA CHUVA QUE NOS APRESENTA NO POEMA É MUITO MAIS PROFUNDA, PERMEIA NÃO SÓ NA ALMA, COMO NO CORPO, NA CALÇADA,NA VIDA..A VIDA, NOSSA VIDA É ASSIM, ATRAVESSAMOS TEMPESTADES, BONANZAS E NOSSO CORAÇÃO SOFRE TODOS OS IMPACTOS, AMANDO, SOFRENDO, VIVENDO...amei teu poema, amo poesia.
ps. Carinho respeito e abraço.